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A
História da Arquitetura em Santos |
por
Felipe Ozores |
A arquitetura alternativa do proletariado |
A arquitetura mais singular e própria da cidade de
Santos são os chalés de madeira construídos
pela classe operária que trabalhava no Porto, a partir
dos anos 20, forma encontrada por parte da população
para deixar os cortiços e conseguir a casa própria.
Os chalés eram construídos geralmente em regime
de mutirão, em áreas de expansão da cidade,
ainda periféricas, ocupando terrenos comprados ou alugados,
distantes da fiscalização da prefeitura que julgava
que esse tipo de construção era precária
e insalubre. Para proteger a madeira da umidade, a sala, os
quartos e a varanda de circulação eram construídos
sobre pilaretes e suspensos do chão. Já a cozinha
e o banheiro eram construídos em alvenaria, nos fundos
da casa. No quintal, era comum a presença de árvores
frutíferas enquanto que na frente hortas e jardins serviam
de moldura à escada de acesso e ao alpendre geralmente
existente junto a porta.
Entrevistas realizadas pela historiadora Wilma Therezinha F.
de Andrade constatam que o material utilizado para a construção
dos chalés provinha de descartes de madeira das caixas
que embalavam as grandes cargas que eram desembarcadas no porto.
Lojas de materiais de construção da cidade também
vendiam madeira que podia ser utilizada na construção
dos chalés.
Muitas dessas construções de madeira ainda resistem
em bairros como o Marapé, Jabaquara, Macuco, Boqueirão
e Embaré, algumas vezes isolados, outras ainda em conjunto,
que dão uma característica peculiar à cidade.
O mais singular conjunto de chalés localiza-se no bairro
do Jabaquara e apresenta certas caracteríticas que remetem
ao estilo vitoriano. |

Os chalés de madeira na cidade
são primeiramente construídos a partir
do descarte de madeiras no porto. Depois integram-se às
tipologias de
construção da cidade e assumem um aspecto construtivo
mais primoroso,
com madeiras pré-fabricadas em marcenarias, como podemos
observar
no detalhe à direita. À esquerda, os chalés
no Jabaquara que se destacam
por sua construção em conjunto, diferenciando-os
dos demais da cidade. |
O
que ver hoje |
Conjunto
de Chalés no Jabaquara
Rua Teodoro Sampaio, esquina com a Santos Pereira - Jabaquara |
Arquitetura Moderna: ápice da racionalidade humana |
No Renascimento o homem descobre que o conhecimento é
progressivo (uma descoberta leva à outra) e que a história
é evolutiva (um novo acontecimento é consequência
de um acontecimento anterior). Surge assim a idéia de
razão, a idéia de que o homem pode, através
do conhecimento científico, escrever o seu destino. Para
tudo há uma razão, para tudo há uma explicação.
A arquitetura moderna é herdeira dessa racionalidade,
uma arquitetura científica, técnica, que busca
a perfeita proporção entre o homem e as edificações;
racionaliza os espaços para que sejam confortáveis,
generosos, iluminados e ventilados; exclui os adereços,
que só dificultam e encarecem as construções,
e racionaliza a forma em torno da funcionalidade perfeita do
espaço, tanto interno, quanto externo. Acredita-se que
a industrialização da arquitetura pode transformar
a sociedade, construindo a baixo-custo e solucionando os déficits
habitacionais. Da escola alemã Bauhaus (1927) surgem
as primeiras peças de design projetadas, uma síntese
entre arte, funcionalidade e conforto. Os arquitetos modernos
acreditavam que a tecnologia permitiria ao homem trabalhar menos,
dando-lhe mais tempo para os estudos e as artes.
A primeira obra moderna no Brasil foi a Casa Modernista de Gregory
Warchavichik (1929), em São Paulo. Mas a arquitetura
moderna brasileira é reconhecida internacionalmente por
seu aspecto singular graças a Lúcio Costa, que
uniu a pureza técnica e a funcionalidade de nossa arquitetura
colonial com as novas tecnologias disponíveis. O edifício
do Ministério da Educação (1935), no Rio
de Janeiro, é considerado um marco na arquitetura mundial
por suas inovações técnicas como os brise-soleils
e a cobertura-jardim; seu projeto, de uma equipe chefiada por
Lúcio Costa, teve consultoria do próprio Le Corbusiér.
Outras obras revolucionárias, entre tantas, são
a Pampulha (1943) em Belo Horizonte, o Ed. Copan (1951) em São
Paulo, e o Museu de Arte Moderna (1958) no Rio de Janeiro. |
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A presença da
arquitetura moderna em Santos foi incrementada pela construção
de equipamentos públicos e mobiliário urbano
da cidade. À esquerda, a pérgola modernista
sombreia os passeios ao redor da Fonte Vicente de Carvalho,
na orla da praia do Boqueirão.
Abaixo, abrigos de bonde como o da foto estavam espalhados
por toda a cidade. Este é um dos três remanescentes
da Av. Ana Costa, quase na esquina com a Francisco Glicério. |
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A cidade de Santos pode ser considerada uma cidade moderna,
não só pelo plano urbano de Saturnino de Brito,
como também pela grande quantidade de edifícios
modernistas situados na orla das praias, resultante do boom
imobiliário ocorrido a partir da inauguração
da Via Anchieta, em 1945.
A cidade também possui um exemplar do mestre da arquitetura
moderna paulista, Villanova Artigas: a casa de Heitor de Almeida
(1949), que segue a sua linha de pesquisa. A residência
é dividida em dois corpos interligados por rampas, solução
similar a outras casas projetadas por ele em São Paulo
e Curitiba.
No Boqueirão, Hélio Duarte fez da implantação
do Condomínio Indaiá (1952) um modelo
exemplar para a cidade: o bloco frontal do conjunto, mais baixo
à frente, respeita a proporção ao pedestre,
e o recuo à esquerda do lote permite a todas as unidades
a visão do mar, ao mesmo tempo criando um espaço
para a instalação de um restaurante. Na fachada
há elementos da arquitetura moderna brasileira, como
os cobogós (elementos vazados) e esquadrias em madeira
que permitem a constante ventilação. |
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Condomínio Indaiá:
o projeto premiado de Hélio Duarte foi implantando
em 1952 com alterações e a construção
de um terceiro bloco, que não existia. Mesmo assim,
o conjunto se destaca pela distribuição
no terreno, que prioriza a qualidade de vida dos moradores. |
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Os dois edifícios de Artacho Jurado na orla das praias,
o Parque Verde Mar e o Enseada (1955), são significativos
do período, por suas linhas curvas e amplos espaços.
No entanto, os excessivos elementos decorativos e a implantação
quandrangular, que dão um certo peso às construções,
afasta-as um pouco da arquitetura moderna que se praticava no
restante do país.
O Edifício Porto Fino (1958), de Pedro Paulo de Mello
Saraiva, expressa o ápice da racionalidade da arquitetura
moderna em Santos. Uma lâmina extensa, um volume único,
linear e limpo. Inova estruturalmente, ao concentrar todas as
instalações hidráulicas em uma das fachadas
laterais, diminuindo o seu peso e evitando o recalque das fundações.
Venezianas na fachada oeste protegem as aberturas do sol intenso. |
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Dois edifícios modernos
da cidade, o Parque Verde-Mar e Porto Fino, apesar
de construídos no mesmo período, mostram caminhos
distintos da arquitetura moderna. No primeiro ainda podemos
ver um excesso de elementos decorativos, enquanto que no segundo
prevalece a simplicidade e racionalidade que lhe
conferem uma leveza maior. Nas fotos, terraço de entrada
do Parque Verde
(esq.), clicado por Gino Pasquato; à direita, o Ed. Porto
Fino. |
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Nos anos 80, Márlio Raposo Dantas dá continuidade
à arquitetura moderna em suas obras. O Lex Urbis (1982),
no Centro, é um dos poucos edifícios da cidade
onde há preocupação em solucionar a insolação
com os recursos de brise-soleils na fachada. O Edifício
Granville (1983), no Boqueirão, inova por sua estrutura
periférica, permitindo maior flexibilidade aos espaços
internos. No Ed. Nilo Branco (1996), no Centro Histórico,
o arquiteto soube valorizar o patrimônio histórico
ao propor um projeto que, propositalmente, acentuava o contraste
entre o moderno e o antigo.
Não poderíamos deixar de citar o nosso arquiteto
Oswaldo Corrêa Gonçalves, um mestre da arquitetura
moderna santista, fundador da FAU-Santos, intelectual renomado
e autor de inúmeros projetos de destaque nacional, como
as sedes da rede Sesc/Senac em diversas cidades do Estado. Em
Santos, dois de seus projetos se destacam: o Teatro Municipal
Brás Cubas e o Pronto Socorro Central. |

Nos anos 80, entre tantos edifícios projetados por engenheiros,
um dos profissionais que se destacavam na cidade era Márlio
Raposo Dantas. Sem abandonar os ideais inovadores da arquitetura
moderna, seus projetos buscavam soluções técnicas
e funcionais que lhe conferiam uma personalidade própria,
como o do Ed. Lex Urbis, que emprega brise-soleils na fachada,
conciliando a arte com a técnica. |
O
que ver hoje |
Casa
Heitor de Almeida: de 1949, marca a presença de Villanova
Artigas na cidade.
Rua Vergueiro Steidel, 57 – Embaré Ed.
Parque Verde Mar: de 1955, tem projeto de Artacho Jurado
e é um dos mais belos exemplares do período. Vale
destacar a marquise localizada no terraço de cobertura.
Av. Vicente de Carvalho, 6 - Gonzaga Conjunto
Indaiá: um projeto premiado de Hélio Duarte,
foi a primeira proposta de um condomínio com serviço
de hotel e vários espaços funcionais e de lazer
comuns. Por muitos anos o restaurante abrigou o Restaurante
Baleia, bem conhecido dos santistas.
Av. Vicente de Carvalho, 30 – Boqueirão Ed.
Enseada: também do arquiteto Artacho Jurado, 1955.
As áreas comuns do prédio são marcadas
por uma grande praça central. Na cobertura, uma grande
marquise faz sombra a quem observa o panorama da baía
de Santos.
Av. Bartolomeu de Gusmão, 180 - Boqueirão
Edifício
Itamarati: de autoria do arquiteto Zenon Lotufo, destaca-se
por sua forma, sem linhas retas e com curvas em diversos sentidos.
Av. Mal. Deodoro, 32 - Gonzaga Ed.
Independência: suas varandas contínuas protegem
a fachada do sol. Vale destacar também seu hall de entrada
com decoração interna típica do período.
Av. Ana Costa, 523 - Gonzaga Ed.
Ibicaba: o primeiro edifício modernista do Gonzaga,
ao lado do Ed. Dinorah, mantém muito bem suas características
originais. O salão do Restaurante São Paulo, no
térreo ainda guarda lembranças de sua arquitetura
original.
Rua Carlos Afonseca, 4 - Gonzaga Murais
do Bradesco: de 1963, retratam o cotidiano dos trabalhadores
portuários em grandes painéis em vidro derretido
de autoria de Lúcio Menezes e estão localizados
no interior da agência bancária.
Praça da República, 63 - Centro Banco
do Brasil: painel externo na fachada sul da agência,
único intocado pelas reformas do edifício.
Rua XV de Novembro, 195 - Centro Histórico Edifício
Granville: de Marlio
Raposo Dantas, destaca-se pelos pilares periféricos,
juntos á fachada, que liberam o interior do edifício,
e pela composição de volumes aparentemente idenpendentes
na fachada.
Av. Washington Luiz, 493 – Boqueirão Edifício
Lex Urbis: de 1982, o primeiro com elevador panorâmico
e um dos poucos da cidade que utilizam o recurso dos brise-soleils.
Serve também como moldura à catedral, valorizando
sua arquitetura.
Rua Dr. Ademar de Figueiredo Lira, 43 – Centro |
O
que perdemos |
Abrigos
de bondes da orla das praias (hoje só resta um, totalmente
descaracterizado, no Boqueirão). Posto
de gasolina situado na Av. Almirante Saldanha da Gama Posto
de gasolina situado na Rua Brás Cubas Inúmeras
residências |
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Aspecto do hall de entrada
do Ed. Parque Verde Mar (1955), projeto modernista de
Artacho Jurado. Os moradores, cientes de seu valor, preservam
até mesmo o mobiliário (foto de Gino Pasquato) |
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Arquitetura Concreta, genuinamente paulista |
A partir dos anos 60 a arquitetura paulista passa a buscar
uma posição ideológica que sintetiza a
obra à estrutura, racionalizando-a; extrai-se qualquer
material supérfluo à estrutura e à funcionalidade
do edifício, limitando sua liberdade formal à
dimensão necessária de seus espaços internos
e proporcionando uma maior plasticidade ao edifício.
Nesta arquitetura concreta, que se assemelha à uma escultura
em pedra, tudo é aparente. A estrutura e a forma em concreto
armado é resultado do desenho dos espaços internos
que criam volumes e vãos, cheios e vazios, luz e sombra.
O Edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP, de Villanova Artigas, o MASP e o SESC-Pompéia, de
Lina Bo Bardi, e o Mube de Paulo Mendes da Rocha são,
reconhecidamente, os grandes exemplares dessa arquitetura paulista.
Em Santos, tínhamos a antiga sede do Clube XV (demolido
em 2004), criação de Pedro Paulo de Mello Saraiva
e Francisco Petracco, com a colaboração de Helladio
Mancebo. O projeto foi vencedor no Concurso de Anteprojetos
para a Sede do Club XV (1963), onde concorreram 43 trabalhos
de arquitetos de diversas partes do país. Estabelecia
uma nova relação com a cidade, funcionando como
uma praça aberta aos demais edifícios do entorno;
se valorizava, não por ser o mais alto, mas por buscar
o oposto dos demais edifícios da orla, cuja linha contínua
de arranha-céus era de repente interrompida por um "vazio"
que abrigava uma verdadeira escultura. O edifício era
composto de gigantescas vigas de concreto armado, com 60 metros
de comprimento e diferentes desenhos, dispostas em paralelo
de modo a formar vãos destinados à abrigar os
espaços internos, ao mesmo tempo que, externamente, funcionavam
como grandes brise-soleils. |

Esboço mostrando a implantação
do prédio do Clube XV na orla da praia
do Boqueirão: uma verdadeira escultura em concreto que
quebrava
a alta linha contínua dos arranha-céus (img. Revista
Acrópole). |
Outro edifício que é um excelente exemplar
da arquitetura concreta paulista é a Escola Municipal
Acacio de Paula Leite Sampaio (1967), com projeto do arquiteto Décio
Tozzi, vencedor de 7 prêmios, inclusive o de melhor projeto
na Bienal Internacional de Arquitetura de 1969. Assim como o
MASP, trata-se de uma edifício suspenso, em concreto
aparente e com suas estruturas expostas. O vão livre
resultante abriga o pátio de recreio, que é elevado
em relação ao nível da rua, resguardando-o
do trânsito de automóveis e pedestres. As salas
de aula, em anfiteatro, tem aberturas de iluminação
zenital na cobertura; as escadas e as salas de atelier estão
explícitos na estrutura e fazem parte da concepção
plástica da obra. |

Na Escola Acácio de Paula Leite
Sampaio, projeto do arquiteto Décio Tozzi, se pode notar
a síntese da arquitetura concreta: a objetividade, onde
a estrutura
e a forma se misturam, e são determinadas pelo desenho
dos espaços internos. |
O Teatro Municipal Brás Cubas (1972), de Oswaldo Corrêa
Gonçalves, Abrahão Sanovicz e Júlio Katinsk,
é outro importante projeto - uma massa de concretro (teatro)
"pousa" sobre uma grande placa horizontal que serve
de cobertura a outros espaços e equipamentos. Há
ainda outros três exemplares significativos: o Edifício
da Prodesan (1969), o primeiro a utilizar brise-soleils
na fachada, a Estação Rodoviária (1969)
antes de ser descaracterizada, - ambos de autoria de Luigi Vilavechia
-, e o Pronto Socorro Central (1979), de Oswaldo Corrêa
Gonçalves. |

A forma externa do Teatro Municipal Brás Cubas (à
esquerda) segue
exatamente o desenho imposto pela disposição da
platéia dentro do teatro.
O grande volume repousa, livre e leve, sobre uma marquise que
cria duas
praças: uma superior, de acesso ao teatro, e outra inferior,
de uso múltiplo.
O prédio da Prodesan (à direita) é outro
exemplo: um volume único, cuja plasticidade se traduz
pelo uso de brise-soleils em argamassa armada. |
O
que ver hoje |
EMEF
Acácio de Paula Leite Sampaio (Escola técnica
de Santos)
Rua 7 de Setembro, 14 – Vila Nova Edifício
Prodesan
Praça dos Expedicionários, 10 - Gonzaga Teatro
Municipal Brás Cubas
Av. Sen. Pinheiro Machado, 48 - V. Mathias Pronto
Socorro Central
Av. Dr. Claúdio Luís da Costa, 280 - Jabaquara |
O
que perdemos |
Clube
XV de Santos: a oitava sede do tradicional Clube XV, de
1969, tinha projeto escolhido em concurso nacional. Ocupava
a quadra entre a Rua Pindorama e a Av. Washington Luiz (Canal
3). Foi demolido em 2004 para dar lugar a um complexo de hotel,
conjunto comercial e à nova sede do Clube. |

Perspectiva e corte longitudinal do projeto
do Clube XV, datado de 1963, quando venceu um concurso nacional
de arquitetura. As enormes placas de concreto
criavam os espaços internos e funcionavam externamente
como brise-soleils. |
A
História da Arquitetura
em Santos - índice geral |
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6 |
Sec. XX - arquiteturas
alternativas e revolucionárias
(chalés - arquitetura moderna - arquitetura concreta) |
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pag.7 |
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