A Administração de Santos ao longo da história
 
O início do Conselho da Vila
A vida legal e administrativa de Santos começa com a sua elevação à Vila, em data provável de novembro de 1546, e com a consequente criação da Câmara, então chamada Conselho da Vila. Naquela época, Brás Cubas era o Capitão-Mor desde 1545 e Pedro Martins Namorado, na qualidade de Juiz Pedâneo desde 1544, deve ter sido o provável Presidente do primeiro Conselho. Seus integrantes eram nomeados pelo Capitão-Mor da Capitania e tinham imunidades: não podiam ser presos, processados ou suspensos, a não ser por ordem régia. Ao Conselho competia a organização das posturas, a aferição de pesos e medidas, a fiscalização dos preços dos comestíveis, o zelo pelo asseio e o policiamento da povoação, e qualquer resolução sua poderia ser vetada pelo Capitão-Mor, que era a autoridade máxima. Infelizmente, pouquíssimos documentos restaram daqueles primeiros tempos. O mais antigo Conselho que se conhece nominalmente é o de 1562: Brás Cubas (Juiz Ordinário), Antonio Pinto (Procurador), Cristóvão Monteiro (Vereador) e Jacome da Motta (Vereador). Antes disso, há referências à existência de um Conselho na Vila em carta de D. Duarte da Costa, Governador-Geral do Brasil, ao Rei D. João III em 3 abril de 1555, onde ele escreve, textualmente: "... na mesma Capitania na Vila de Santos, á dous regatos em que entra o mar, onde estam duas pontes de madeira que se cobrem com a maré e estam ambas nas principaes ruas da dita vila, todos os annos se concertam de novo, porque a agua as derruba. O Concelho hé muito pobre que as nam pode concertar a sua custa e os moradores tambem e recebem niso grande opresam..."
 

A primeira Casa do Conselho situava-se onde hoje está a Alfândega. De início era um pobre e pequeno edíficio que foi sendo aumentado ao longo do tempo, até se transformar nesse edifício que ficou conhecido como "Palacete". Em 1585 foi doado aos jesuítas para a instalação de seu mosteiro, colégio e igreja (tela de B. Calixto).
 
A Administração no início do Primeiro Império
Em 1822, em suas atas das sessões, a Câmara de Santos se denominava "Casas da Câmara e Passos do Conselho". Compunha-se de um Presidente, que era o Juiz de Fora, três Vereadores e um Procurador, todos nomeados pelo Governador da Província. Após a Independência as Câmaras de Santos passaram a ser eleitas em sessões conjuntas dos Vereadores e dos republicanos e "homens bons da Vila". Em 1826 as nomeações passam a ser feitas pelos "Pelouros do Desembargo do Paço", feitas pelo Imperador após a escolha dos "pelouros" ou "pelotas" de cera que continham os nomes propostos.
 

Este prédio da antiga Rua Direita ficava quase em frente ao Carmo (atual Praça
da República) e passou a sediar a Casa da Câmara e Cadeia em 1585. Em 1697
foi totalmente reconstruído, e serviu à Câmara até 1869, quando foi vendido
para demolição (Tela de Benedicto Calixto).
 
1828 - O Conselho Geral da Província determina a Câmara de Santos
Em 1828 é criado o Conselho Geral da Província, sendo eleito por Santos, como Conselheiro Provincial, o Capitão Antonio Martins dos Santos. O Conselho Geral criaria os Juízes de Paz, os Promotores Públicos e os Juízes de Fato (Juízes de Direito) que deveriam substituir os Juízes de Fora e assumir o cargo da Presidência das Casas de Conselho. Nesse mesmo ano é promulgada Lei estabelecendo eleição para os membros das Câmaras Municipais e baixando as instruções para a eleição, feita por Mesa Eleitoral composta pelos "eleitores" da paróquia. Em 1829 o antigo Conselho passa a ser integrado por seis membros e a chamar-se Casa da Câmara e, em 1830, Paço da Câmara Municipal, com sete membros.


1835 - Os prefeitos que não contaram

Até então não existia, tal como conhecemos, a figura executiva do Prefeito ou Chefe do Executivo Municipal, mas em pleno Império, a Lei n° 38 de 3 de outubro de 1834, cria o cargo de Prefeito.
De acordo com a Lei, a Câmara da Vila de Santos deveria propor em lista tríplice os nomes de três pessoas capazes de ocupar o cargo, lista que seria submetida à escolha do Presidente da Província. Assim, em maio de 1835 a Câmara de Santos elege os integrantes da primeira lista tríplice: Cap. Antonio Martins dos Santos, Luiz Pereira de Campos Vergueiro e Dr. Joaquim Octávio Nébias, sendo este último o nome escolhido pelo Governo Provincial.
Joaquim Octávio Nébias tornava-se o primeiro Prefeito de Santos, com as mesmas atribuições dos primeiros Intendentes da República. Entretanto, por ter sido eleito Deputado Provincial, Octávio Nébias fica apenas um mês no cargo, sendo substituído por Joaquim José Vieira de Carvalho, que exerce o cargo por pouco mais de 3 meses. Ainda no mesmo ano de 1835 é nomeado e empossado o terceiro Prefeito de Santos, o Padre José Ignácio Rodrigues de Carvalho, que permaneceu no cargo durante alguns anos. Não se tem registro de outros Prefeitos empossados nessas condições.
Em 1839 Santos é elevada à categoria de cidade. Em 1841 o número de membros da Câmara se eleva para oito e em 1860 são nove os integrantes.
 

Nossa conhecida "Cadeia Velha" foi construída para sediar a Casa da Câmara e Cadeia. Sua construção teve início em 1836, mas só foi concluída em 1866, quando para lá se transferiu a Cadeia, o Fórum, o Tribunal do Júri, o Conselho Municipal de Recursos e as 3 Varas da cidade. Mas somente em 1870 a agora chamada Câmara Municipal passou a funcionar no novo prédio (img. Monte Serrat).
 
1889 - O governo provisório após a República
Com a proclamação da República a 15 de novembro de 1889, Santos aclama uma Junta Governativa para dirigir provisoriamente a cidade. Dela faziam parte: Antonio de Lacerda Franco, Ernesto Cândido Gomes, Antonio Carlos da Silva Teles, Martim Francisco Ribeiro de Andrada, Walter Wright, Leão Luiz Ribeiro, José Azurém Costa Júnior, Guilherme José Alves Souto, Henrique Porchat e Manoel Franco de Araújo Vianna.


1890 - O novo Conselho de Intendência

Em 1890 o governo do Estado cria os Conselhos de Intendência cujos membros, nomeados pelo Governador, exerceriam o poder municipal. O primeiro Conselho de Intendência de Santos, criado por ofício do então Presidente da Província Prudente de Moraes, era assim constituído: Dr. José Xavier Carvalho de Mendonça (Presidente), Martinho Leal Ferreira, Luiz José dos Santos Dias, Francisco Emílio de Sá, Ernesto Cândido Gomes, Dr. José da Silva Vergueiro, José Azurém Costa Júnior, Manoel Franco de Araújo Vianna e José Serafim Cardoso, que veio a falecer e foi substituído pelo Dr. Lino Cassiano Jardim.
O Conselho de Intendência é renovado ao longo dos dois anos seguintes e administra a cidade até setembro de 1892, quando tem início a primeira legislatura eleita pelo povo.


1892-1896 - A primeira e conturbada legislatura eleita pelo povo

A primeira legislatura da Câmara eleita pelo povo foi marcada por uma onda de renúncias entre 1893 e 1894 em razão da Revolta da Armada ocorrida em setembro de 1893 e que agravou a crise política entre as alas republicanas da cidade (veja História). Também em 1894 se promulgou a primeira Constituição de Santos.
Para completar o clima conturbado, entre os eleitos em 1895 estava Quintino de Lacerda, o herói negro e analfabeto do movimento abolicionista, que acabara de tomar parte ativa na defesa da República durante os eventos de 1893. José André do Sacramento Macuco, que assumira a Presidência, dá posse a Quintino e renuncia em seguida. O Vereador Olympio Lima manifesta o seu repúdio afastando-se das sessões da Câmara que, por falta de quorum, ficam suspensas até 1° de junho de 1895, quando Quintino, presente por força judicial, assume a Presidência por 15 dias. Quintino de Lacerda tinha o apoio da ala mais radical dos republicanos (os dissidentes do Centro Republicano) e também de grande parte dos republicanos situacionistas (Clube Nacional), o que lhe dava grande força política. Em outra sessão, Quintino pleiteia a cassação do mandato de Olympio Lima por sua ausência ostensiva sem qualquer justificativa regimental. Olympio Lima retorna ao plenário em 9 de julho, dia da posse oficial de Quintino de Lacerda, e renuncia ao cargo, juntamente com José Couto e Manoel Henrique de Lima. Após sua renúncia, Olympio Lima, jornalista da "Tribuna do Povo", dispara as baterias de seu jornal contra Quintino e seus adeptos. As agitações que vieram depois agravaram ainda mais a crise, culminando na cassação da Constituição de 1894 pelos próprios Vereadores.
 

Esses edifícios, no Largo Marquês de Monte Alegre, abrigaram a Intendência e a Câmara Municipal em sua quarta sede. Constituíam o maior edifício civil do país
na época e foram construídos em 1867 e 1872 por Ferreira Neto baseado no boato de que o governo provincial iria se instalar em Santos. (foto Poliantéia).
 
1896-1908 - Os Intendentes da Santos republicana
Após a cassação da Constituição, a Santos republicana vive um retrocesso, retornando ao antigo regime onde o Intendente, figura executiva equivalente a de prefeito na época, é eleito pelos próprios Vereadores. Da segunda legislatura eleita, que assumiu a 7 de janeiro de 1896, até o final da quinta legislatura em 15 de janeiro de 1908, ocupam o cargo de Intendente:
07/01/1896 a 07/04/1896 Dr. Jacob Itapura de Miranda
07/04/1896 a 09/07/1897 Cel. Narciso de Andrade
09/07/1897 a 04/05/1898 Antonio Malheiros Júnior
04/05/1898 a 07/01/1899 Cel. Joaquim Montenegro
07/01/1899 a 10/06/1899 Cel. José Moreira de Sampaio
10/06/1899 a 07/01/1902 Cap. Adolfo Vaz Guimarães
07/01/1902 a 07/01/1904 Dr. Francisco Malta Cardoso
07/01/1904 a 07/01/1905 Dr. Manoel Galeão Carvalhal
07/01/1905 a 31/05/1905 Dr. João Galeão Carvalhal
31/05/1905 a 07/01/1906 Cap. Joaquim Mariano de Campos
07/01/1906 a 15/01/1908 Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares
 

No Largo Marquês de Monte Alegre a cerimônia de posse dos Vereadores da quarta legislatura da Câmara eleita pelo voto popular em 1902 (img. Novo Milênio).
 
1908 - As primeiras eleições diretas para Prefeito
A Lei Estadual n° 1.103 de 26/11/1907, regulamentada pelo Decreto n° 1.537 de 03/12/1907, vem mudar o cenário político de Santos e obriga as eleições diretas para o cargo de Prefeito.
A 14 de dezembro de 1907 a cidade realiza sua primeira eleição direta para Prefeito, o que constitui por si só a criação da Prefeitura Municipal de Santos, com a efetiva separação dos poderes. Nessa época exercem o cargo de Prefeito:
15/01/08 a 29/07/11 Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares -
renuncia em 29/07/10; assume Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva
15/01/11 a 15/01/14 Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva
15/01/14 a 15/01/17 Carlos Luiz de Afonseca - renuncia em 01/02/16; assume Manoel Galeão Carvalhal
15/01/20 a 15/01/23 Cel. Joaquim Montenegro
15/01/23 a 15/01/26 Cel. Joaquim Montenegro - renuncia a 29/11/25; assume Arnaldo Ferreira de Aguiar
15/01/26 a 15/01/29 Arnaldo Ferreira de Aguiar - renuncia em 16/11/26; assume Dr. José de Souza Dantas
15/01/29 a 27/10/30 Dr. José de Souza Dantas
 
1930 - A Revolução de 30 e os governos provisórios
A Revolução de 1930, vitoriosa, dissolve as corporações legislativas e depõe o Presidente do Estado e os Prefeitos Municipais. Em Santos, o governo da cidade é assumido por uma Junta Governativa nomeada pelo Governo Provisório do Estado de São Paulo e integrada por Waldemar Leão, Dr. Antonio Feliciano da Silva e Leopoldo de Oliveira Figueiredo, que permanece no poder até 30 de novembro de 1931.
A partir daí, o Governo do Estado passa a nomear Prefeitos Provisórios que administram sem a Câmara Municipal, cujas atribuições são assumidas pelo recém criado Departamento da Municipalidade. São nomeados Prefeitos:
01/12/30 a 12/04/31 Dr. Elias Machado de Almeida
13/04/31 a 01/04/32 Dr. Antenor Maciel Bué
02/04/32 a 02/04/35 Dr. Aristides Bastos Machado
02/04/35 a 13/08/36 Dr. Antonio Gomide Ribeiro dos Santos
13/08/36 a 15/10/36 Dr. Aristides Bastos Machado
15/10/36 a 10/10/37 Antonio Iguatemy Martins Júnior
 

Em 1939, ano do centenário da elevação de Santos à categoria de cidade, foi inaugurado o Palácio José Bonifácio, um dos mais imponentes edifícios da cidade, construído para abrigar a Prefeitura e a Câmara Municipal (col. João Gerodetti).
 
1937-1953 - O Estado Novo e a exceção
Através do golpe de Estado do Dr. Getúlio Vargas, a 10 de novembro de 1937, é instaurado o "Estado Novo". Pela nova Carta Constitucional os Prefeitos devem ser nomeados pela Interventoria Federal em cada Estado. O prefeito em exercício na época, Antonio Iguatemy Martins Jr, é mantido no cargo pela Interventoria, mas alguns meses depois dele se exonera. Os Interventores Federais do Estado de S. Paulo nomeiam como Prefeitos Provisórios de Santos:
10/10/37 a 12/07/38 Antonio Iguatemy Martins Júnior
14/07/38 a 01/07/41 Dr. Cyro de Athayde Carneiro
01/07/41 a 31/08/45 Dr. Antonio Gomide Ribeiro dos Santos
31/08/45 a 30/10/45 Dr. Lincoln Feliciano da Silva
30/10/45 a 31/12/45 Francisco Paíno
01/01/46 a 30/01/47 Dr. Edgardo Boaventura
31/01/47 a 31/03/47 Dr. Osório de Souza Leite
31/03/47 a 30/04/47 Francisco Paíno
30/04/47 a 30/10/48 Rubens Ferreira Martins
30/10/48 a 01/08/49 Álvaro Rodrigues dos Santos
02/08/49 a 30/07/50 Dr. Hernani Botto de Barros
31/07/50 a 18/12/50 Rubens Ferreira Martins
19/12/50 a 25/03/51 Sócrates Aranha Menezes
26/03/51 a 31/03/52 Dr. Joaquim Alcaide Vals
31/03/52 a 13/04/53 Dr. Francisco Luiz Ribeiro
 
1953 - A autonomia santista é restaurada
Coube ao destacado político santista Dr. Antonio Ezequiel Feliciano da Silva, então Deputado Federal, liderar a luta pela reconquista da autonomia política de Santos. Ele movimentou as lideranças da cidade em todas as áreas e apresentou projeto de Lei ao Congresso Nacional, coordenando sua aprovação e a sanção do Presidente Getúlio Vargas, que retornava à Presidência através do voto popular.
Assim foi restabelecida a autonomia de Santos, que realizou eleições diretas em 22 de março de 1953. A partir daí foram eleitos os seguintes Prefeitos:
14/04/53 a 14/04/57 Dr. Antonio Ezequiel Feliciano da Silva
14/04/57 a 14/04/61 Eng. Sílvio Fernandes Lopes
14/04/61 a 31/03/64 José Gomes*
* José Gomes assumiu no lugar do Prefeito eleito, Luiz La Scala Júnior, que faleceu em acidente de trânsito pouco antes de sua diplomação. Em 1964 ele seria deposto pela Revolução Militar.
 
1964 - Nova intervenção em Santos
Na esfera federal, novo Governo é instalado pela Revolução de 31 de março de 1964. Em Santos, o Prefeito José Gomes é deposto, assumindo suas funções um militar até o fim do mandato regular. Depois disso são convocadas eleições para a escolha de novo Prefeito, sendo eleito Sílvio Fernandes Lopes, que cumpre o mandato até o fim. Nas eleições de 1968 é eleito por maciça votação o então Deputado Estadual Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho, que não chega a tomar posse e tem seus direitos políticos cassados a 10 de março de 1969. A cassação em massa também atinge Mário Covas, Gastone Righi, José Gomes, João Ignácio de Souza, entre outros, provocando grande indignação na população santista. O Vice-Prefeito eleito Oswaldo Justo, chocado com a situação, decide não tomar posse e a Prefeitura é assumida por um Interventor Municipal, General Bandeira Brasil.
A 12 de outubro de 1969 é cassada a autonomia política de Santos, que volta a ser considerada área de segurança nacional. Após o mandato de Bandeira Brasil, o Governo Militar suspende a intervenção federal e passa ao Governo do Estado a função de prover o cargo de Prefeito de Santos com a ratificação do Governo Revolucionário da República, por ser área de segurança nacional. Dessa forma, o então Governador Laudo Natel e seu sucessor Paulo Maluf decidem por Santos nos anos seguintes.
Durante a Ditadura Militar, foram Prefeitos:
01/04/64 a 14/04/65* Cap. Fernando Hortala Rídel
14/04/65 a 14/04/69 Eng. Sílvio Fernandes Lopes
28/04/69 a 14/07/74* Gal. Clóvis Bandeira Brasil
14/07/74 a 06/05/79* Dr. Antonio Manoel de Carvalho
07/05/79 a 29/01/80* Carlos Caldeira Filho
30/01/80 a 31/08/84* Paulo Gomes Barbosa
* prefeitos nomeados ou "biônicos", como eram chamados pelo povo santista.
 

Em 1999 a Câmara se instalou nesse edifício histórico da Rua XV de Novembro, 105/107, permanecendo no Paço Municipal a Mesa Diretora e o plenário.O prédio data dos anos 20 e foi sede do Comind. O marco na fachada sinaliza o local da
casa onde teria nascido e crescido José Bonifácio de Andrada e Silva (foto PMS).
 
1984 - Restabelecida a autonomia política
A volta da autonomia política de Santos foi resultado de uma longa luta dos santistas. Santos movimentou-se por suas expressivas lideranças políticas, comerciais, sindicais, associativas, culturais e estudantis - todos se engajaram em prol da emancipação, que foi finalmente concedida através da aprovação pelo Congresso Nacional de projeto de lei de autoria do então Deputado Federal Gastone Righi. Em 2 de agosto de 1983 foi sancionada pelo Vice-Presidente da República Dr. Aureliano Chaves, então no exercício da Presidência, a Lei n° 2.050 que revogava o Decreto Federal n° 865/69, e devolvia a Santos, terra da liberdade, a sua tão merecida autonomia política. Em 1984 a cidade realizava novas eleições diretas, tendo sido eleitos, desde então:
01/09/84 a 31/12/88 Dr. Oswaldo Justo
01/01/89 a 31/12/92 Telma de Souza
01/01/93 a 31/12/96 Dr. David Capistrano Filho
01/01/97 a 31/12/00 Paulo Roberto Gomes Mansur
01/01/00 a 31/12/04 Paulo Roberto Gomes Mansur
01/01/05 até hoje João Paulo Tavares Papa
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