No porto tudo tem outra dimensão, a começar
pelo gigantismo das máquinas e estruturas. Os espaços
se perdem na perspectiva, uma sensação visual
reforçada pelos trilhos encravados no paralelepípedos
e os dutos que atravessam o espaço aéreo.
As cores também tem um grande peso nessa beleza: o azul
forte e o amarelo ouro dos armazéns, o laranja das ferragens
e o multicolorido dos contêineres quebram a densidade
cinzenta do chão.
Infelizmente, devido aos altos muros que as empresas particulares
estão erguendo, não se pode, como antes, ver os
navios atracados e o movimento de carga e descarga, mas se olhar
com cuidado, pode espiar pelas frestas. Com um pouco de atenção
ainda se pode apreciar muito do porto, principalmente os antigos
armazéns, muitos em completo abandono, mas de grande
importância histórica, como o armazém n°
1, com suas paredes de pedra bruta. (para
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