No porto também tem beleza
No porto tudo tem outra dimensão, a começar pelo gigantismo das máquinas e estruturas. Os espaços se perdem na perspectiva, uma sensação visual reforçada pelos trilhos encravados no paralelepípedos e os dutos que atravessam o espaço aéreo.
As cores também tem um grande peso nessa beleza: o azul forte e o amarelo ouro dos armazéns, o laranja das ferragens e o multicolorido dos contêineres quebram a densidade cinzenta do chão.
Infelizmente, devido aos altos muros que as empresas particulares estão erguendo, não se pode, como antes, ver os navios atracados e o movimento de carga e descarga, mas se olhar com cuidado, pode espiar pelas frestas. Com um pouco de atenção ainda se pode apreciar muito do porto, principalmente os antigos armazéns, muitos em completo abandono, mas de grande importância histórica, como o armazém n° 1, com suas paredes de pedra bruta.
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Fotos de Ana Luiza M. Ozores
janeiro/2004
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