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Museu dos Cafés
do Brasil e Bolsa do Café
O mais belo e imponente edifício da cidade, a Bolsa Oficial
de Café de Santos, é uma construção
em estilo eclético, cujo projeto data do final do século
XIX e cujas obras foram concluídas somente em 1922.
Construído na época mais rica da cidade, tem acabamento
luxuoso com materiais importados, como mármores de Carrara
e lustres de cristal da Bohemia. Uma cafeteria oferece a chance
de experimentar todos os tipos e aromas de cafés.
O prédio, tombado pelo Condephaat em 1981 e pelo Iphan
em 2006, abriga o Museu dos Cafés Brasileiro, que apresenta
a história da produção e comercialização
do café no Brasil e sua influência na cidade do
início das exportações do grão,
desde a segunda metade do século XIX até os dias
atuais, através de fotos, documentos e equipamentos.
Também há sala de pesquisa com acervo sobre o
café e espaço multimídia, onde é
projetado filme de 15 minutos sobre a história do produto.
Na "Sala de Pregões" é possível
observar uma "clarabóia" com vitral de Benedito
Calixto, representando as riquezas do Brasil colônia,
império e república, a lenda de Anhanguera, Brás
Cubas, fundador da cidade, e bandeirantes como Fernão
Dias e Raposo Tavares. No mesmo salão, três grandes
painéis do mesmo autor representam diferentes períodos
da história de Santos. Saiba
mais sobre a Bolsa em Memória-Café
Horário: terça a sábado, de 9h às
17h, e domingos, de 10h às 17h. Os ingressos estão
à venda até às 16h15 e custam R$ 5,00.
Horário na temporada de verão: de segunda a sábado, das 9h às
18h, e domingos e feriados, das 10h às 18h (vendas de ingressos até 17h15). Informações:
3219-5585.
A Cafeteria funciona independente do Museu, sempre de segunda a sábado, das 9h às 18h, e aos domingos, das 10h às 18h.
Rua XV de Novembro esq. Rua Frei Gaspar - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Praça Independência -
linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

O prédio do Museu dos Cafés
do Brasil, antiga Bolsa do Café. |
Igreja de Nossa
Senhora do Carmo
e Capela da Ordem 3ª de N. Senhora do Carmo
Construídas a partir de 1760 e tombadas pelo IPHAN -
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, são consideradas o mais belo conjunto arquitetônico
colonial de Santos, composto por duas igrejas entrepostas por
uma torre de sinos revestida de azulejos portugueses. A igreja
de Nossa Senhora do Carmo possui altar-mor em estilo rococó
folheado a ouro e altares laterais esculpidos em jacarandá.
Abriga inúmeras imagens antigas, além de obras
de Benedito Calixto. No pátio externo, o cruzeiro antigo,
chamado Marco dos Evangelistas, foi retirado da antiga Rua da
Cruz. A Capela da Ordem Terceira de N. Senhora do Carmo, anexa
à Igreja do Carmo, data de 1870. Em 1941 sofreu um grande
incêndio que destruiu o altar-mor, mais tarde reconstruído
segundo fotos. De primitivo, ela conserva a Pia Batismal, de
1710. O conjunto barroco dos altares laterais, representando
a via sacra, é considerado o mais importante do litoral
paulista.
Funciona de segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 13h30
às 17h. Missas de segunda a sexta a partir das 12h30,
sábado às 18h e domingo às 11h e 18h. Visitas
monitoradas aos sábados (13h às 17h) e domingos
(12h às 17h). Todo segundo domingo do mês, a missa
das 11h segue o ritual latino, com a participação
do Coral Gregoriano de Santos.
Como chegar: Praça Barão do Rio Branco, 16, Centro
- tel. 3234-5566
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Praça Independência -
linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

O altar-mor da Igreja de Nossa Senhora
do Carmo |
Casa de frontaria
azulejada
Datada de 1865, foi construída pelo Comendador Ferreira
Neto para ser a sede de seu estabalecimento comercial e também
residência. Na década de 50 foi destruída
por um incêndio e desapropriada em 1986 pela Prefeitura,
que recuperou a fachada em 1993. Durante o trabalho de restauração
foi preciso confeccionar 7 mil dos milhares de azulejos portugueses
em relevo e restaurar outro tanto - trabalho feito pelo artista
plástico Luís Sarasá - além de devolver
a estrutura original à porta principal de entrada. A
fachada de azulejos da Casa de Frontaria é um excelente
exemplo da riqueza arquitetônica do Centro Histórico,
consequência do enriquecimento da cidade com o café
no século XIX.
Como chegar: Rua do Comércio, 98 - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Praça Independência -
linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Detalhe dos azulejos ricamente decorados
da Casa de Frontaria Azulejada. |
Teatro Guarany
Marco da história da cidade, palco de discursos dos movimentos
abolicionista e republicano, é um dos maiores patrimônios
históricos de Santos. Construído durante o reinado
do imperador D. Pedro II, foi o primeiro teatro de luxo da cidade
e seu interior era totamente coberto por afrescos e pinturas
de Benedito Calixto. Em 1870, foi sede de inúmeros espetáculos
beneficentes pró-abolicionistas que fechavam com a alforria
de escravos. Das sacadas, em sua fachada, inúmeras personalidades
da história paulista proferiram inflamados discursos
nos comícios pela proclamação da república.
Em 1981 um incêndio de grandes proporções
destruiu totalmente o seu interior, deixando de pé apenas
as paredes das fachadas, já descaracterizadas. Em 2003
foi adquirido pela Municipalidade e em 2008 foi totalmente reconstruído,
seguindo registros históricos e fotográficos.
Em 7 de dezembro de 2008 o teatro foi reaberto, 126 anos depois
da inauguração do prédio original. Hoje,
além de casa de espetáculos, serve de sede à
Escola de Artes Cênicas da Secretaria de Cultura de Santos.
Embora não se trate do prédio original, vale a
visita pelo significado histórico (só é
possível ver por fora, o teatro não está
aberto à visitação regular). Saiba
mais sobre o Guarany em Memória-Teatro
Como chegar: Praça dos Andradas, 100 - Centro. Ônibus:
a partir da Pça Independência - linha 29.
Veja roteiro a pé pelo Centro no final da página. |

O Teatro Guarany reconstruído,
na semana em que foi reaberto ao público,
exatamente 126 anos depois da inauguração do teatro
original (foto PMS) . |
Cadeia Velha
Com construção iniciada em 1836, mas só
entregue à cidade em 1866, o prédio em estilo
Brasil Império tem mais de 2 mil metros de área
construída em pedra e cal. Possui grande valor histórico:
já foi sede da Intendência (Prefeitura da época
colonial), Câmara Municipal, Forum, delegacias de polícia,
além de ter funcionado como cadeia pública de
1897 ao final dos anos 50. Tombada pelo Condephaat em 1981,
foi completamente reformada e reinaugurada em janeiro/2000.
Hoje é um verdadeiro centro de cultura e arte: na galeria,
o visitante poderá apreciar exposições;
as antigas celas, com suas paredes largas de pedra e pesadas
portas de ferro fundido, abrigam oficinas culturais; e o antigo
auditório, que recebeu o nome de Sala de Espetáculo
Plínio Marcos, com capacidade para 150 pessoas, apresenta
pequenos musicais e peças de grupos teatrais alternativos.
Como chegar: Praça dos Andradas, s/n - Centro. Ônibus:
a partir da Praça Independência - linha 29.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

A Casa de Câmara e Cadeia, conhecida
como Cadeia Velha. |
Igreja e Santuário
de Santo Antônio do Valongo
Conjunto arquitetônico formado pela igreja e pelo convento.
Anexa à Igreja, com entrada pela nave da Igreja de Santo
Antonio, está a Capela da Venerável Ordem Terceira
de São Francisco, datada de 1689. É como um retáculo
em estilo barroco, abrigando uma imagem de São Francisco
em tamanho natural, rezando diante de um Cristo Místico
com seis asas. O teto original da igreja ruiu e foi refeito
em 1868. O Santuário ainda abriga uma Nossa Senhora da
Conceição do século XVII (na sacristia)
e outra imagem da mesma santa, de 1698 (no pátio), entre
outras relíquias. O sino dos enforcados, arrancado pelo
povo quando da promulgação da Lei Áurea,
está guardado na sacristia à espera de restauração.
Funciona diariamente, das 8h às 18h. Missas na terça
(12h15, 15h e 19h), domingo (8h e 19h) e todo dia 25 de cada
mês (15h e 19h). Visitas monitoradas de quinta a domingo,
das 14h às 17h.
Como chegar: Largo Marquês de Monte Alegre, 13 - tel.
3219-1481
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Pça Independência - linha
29.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

A igreja e convento de Santo Antônio
do Valongo (foto Berenice Kauffmann Abud) |
Estação
de Trem do Valongo
Datada de 1860, é uma cópia reduzida da Victoria
Station de Londres e representa o mais típico exemplo
da arquitetura vitoriana do século XIX em Santos. A estação
servia à Estrada de Ferro da São Paulo Railway
Co., construída para atender o intenso comércio
que o porto atraía e que contribuiu para intenso desenvolvimento
da região. Entrou em processo de restauração
em 2003 e foi reaberta em 23 de janeiro de 2004. A estação
e o anexo abrigam a Setur - Secretaria Municipal de Esportes
e Turismo no piso superior, e o térreo contém
espaço para exposições e o Museu do Transporte.
Como chegar: Largo Marquês de Monte Alegre, s/n - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Pça Independência - linha
29.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Detalhe da torre da Estação
do Valongo, antes de sua recuperação (foto PMS). |
Casarões do Valongo
Os casarões em estilo neoclássico foram construídos
pelo Comendador Ferreira Neto, e foram utilizados como residência
até 1895, quando passaram a abrigar a Câmara e
a Prefeitura até 1939. Depois serviram como hotéis,
bares, restaurantes e escritórios por décadas.
Datados de 1867 e 1872, foram tombados
pelo Condephaat em 1983 e pelo Condepasa em 1990. Em 1985, um grande incêndio destruiu um dos blocos, cujas paredes
desabaram em 1986. O bloco remanescente sofreu novo incêndio
em 1992. Por mais de década ali ficaram as ruínas como testemunho da história. Em conjunto com
a Igreja de Santo Antonio e a Estação do Valongo, fizeram do Largo Marquês de Monte Alegre um dos mais importantes
logradouros de Santos.
Em 2010-2014, como parte do projeto de revitalização do Valongo, os dois casarões foram totalmente reconstruídos segundo registros fotográficos da época e hoje abrigam o Museu Pelé, inaugurado em junho de 2014.
Como chegar: Largo Marquês de Monte Alegre, s/n - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Pça Independência - linha
29.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Os casarões por volta de 1900 (à
esquerda) eram os prédios mais altos da cidade.
A direita, o que restou de um dos blocos depois do incêndio. |
Mosteiro de São
Bento, Museu de Arte Sacra de Santos e Capela de Nossa Senhora
do Desterro
A história do Mosteiro de São Bento começa
pela Capela de Nossa Senhora do Desterro, originalmente construída
por Bartolomeu Fernandes Mourão e sua mulher, por devoção
e também para ali serem sepultados. Finalizada em 1644,
o casal a doou à Ordem de São Bento em 1650, quando
iniciou-se a construção do mosteiro. A pequena
capela, atualmente a mais antiga da cidade, é toda ela
uma relíquia e foi tombada pelo IPHAN em 1948. Em estilo
beneditino e finalizado em 1725, o Mosteiro de São Bento,
depois de restaurado pelo IPHAN, passou a abrigar o Museu de
Arte Sacra de Santos, com inúmeras imagens barrocas e
peças raras, remanescentes da sociedade santista dos
séculos passados. A Sala Principal conta com a imagem
mais antiga de Santa Catarina de Alexandria, a primeira padroeira
de Santos, datada de 1540.
Horário: de terça a domingo, das 11h às
17h.
Ingresso: R$ 5,00 (adultos). Estudantes e idosos pagam meia e crianças até 6 anos têm entrada franca. Tem estacionamento.
Informações e agendamento de visitas monitoradas:
(13) 3219-1111.
Como chegar: Rua Santa Joana D’Arc, 795 - subida do Morro
de São Bento, Centro - tel: 3219-2898. Ônibus:
a partir da Pça Independência - linha 29.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Na subida do Morro de S. Bento, três
atrações imperdíveis. |
Casa do Trem Bélico
A única construção remanescente da época
da fundação da cidade, datada do século
XVI, mas com existência comprovada somente a partir de
1734. Funcionava como arsenal bélico que abastecia as
fortalezas militares e quartéis locais. Tombada pelo
IPHAN, é a mais antiga construção da cidade
e exemplo notável da arquitetura colonial da época.
Como chegar: Rua do Tiro, 11 - Centro. Ônibus: a partir
da Praça Independência - linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Casa do Trem Bélico, da época
colonial foto PMS). |
Igreja de N. Senhora
do Monte Serrat
A igreja, no alto do Monte Serrat, é datada de cerca
de 1603 e foi mandada construir por D. Francisco de Souza, Governador
Geral do Brasil de 1599 a 1605, que ali colocou uma primeira
imagem, hoje desaparecida. A segunda imagem, de barro, tem 60
cm e é atribuída ao escultor beneditino Frei Agostinho
de Jesus, que a teria feito por volta de 1654. Atribui-se a
N. Sra do Monte Serrat o desmoronamento, em 1615, de parte do
morro sobre os piratas que invadiram Santos e perseguiam os
santistas, milagre que lhe rendeu devoção e peregrinações
que persistiram até os dias de hoje. Nossa Sra do Monte
Serrat foi declarada padroeira da cidade em 1955.
Funciona diariamente, das 9h às 17h45. Missas aos domingos
(10h) e todo dia 8 de cada mês (9h30). Visitas monitoradas
mediante prévio agendamento na Setur pelo tel. 3219-9081.
O acesso à igreja se dá por escadaria de 415 degraus
que começa junto à Fonte do Itororó ou
pelo bondinho funicular, que sai a cada meia-hora (saiba mais sobre o bondinho e o Monte Serrat em Atrações Turísticas).
Como chegar: Praça Correa de Melo, 33 - Centro - tel.
3235-2295 Ônibus: a partir da Praça Independência
- linhas 29 e 20. |

Igreja de N. Sra. do Monte Serrat, no
alto do Monte Serrat (foto Berenice Abud). |
Outeiro de Santa
Catarina
Local que marca a fundação da Vila de Santos.
Ali, em 1540, foi construída uma capela em homenagem
à Santa Catarina pelo fidalgo Luiz de Góes e sua
mulher. Em meados do século XIX, o outeiro (pequeno morro)
foi quase que totalmente desmanchado para aterrar parte da cidade.
No final do mesmo século, João Éboli construiu
no local a sua residência, que hoje é sede da Fundação
Arquivo e Memória de Santos. Em seu entorno, reurbanizado
em 2002, uma grande praça com coqueiros imperiais valorizam
o edifício que também abriga a Cinemateca Municipal.
O horário de funcionamento, nos fins de semana, é
aos sábados de 9h às 13h, e domingos de 13h às
17h.
Como chegar: Rua Visconde do Rio Branco, 48 - Centro. Ônibus:
a partir da Pça Independência - linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Antiga residência construída
no local de fundação da cidade (foto PMS). |

Pórtico de entrada do Pantheon |
Pantheon
dos Andradas
Inaugurado em 1923 em homenagem aos irmãos
Andradas, que se tornaram grandes vultos da história
nacional. Lá estão os restos mortais
de José Bonifácio de Andrada e Silva,
patriarca da Independência, e de seus irmãos,
Antonio Carlos, Martim Francisco e Patrício
Manoel, além de quadros em bronze que representam
cenas de sua vida e do império.
Aberto de terça a sexta-feira, das 9h às
18h. Sábados, domingos e feriados, das 11h
às 17h. Veja
História-Independência
Praça Barão do Rio Branco - Centro
- tel. 3201-5032. Ônibus: a partir da
Pça Independência - linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé no final da página. |
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Palácio
José Bonifácio e Paço Municipal
Com projeto da década de 30, o Palácio José
Bonifácio foi inaugurado em 1939, na passagem do centenário
da elevação da Vila de Santos à categoria
de cidade. Com arquitetura inspirada no palácio de Versailles
em Paris, possui acabamento em mármore italiano e jacarandá-da-baía,
com lustres de cristal da Bohemia. É imperdível
a Sala Princesa Isabel, plenário da Câmara Municipal,
que possui inúmeras obras reproduzindo personagens históricos.
O Gabinete do Prefeito e o Salão Nobre Esmeraldo Tarquínio
são destaques, em estilo Luís XVI.
Como chegar: Praça Mauá - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Pça Independência - linhas
29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

Palácio José Bonifácio,
sede da Prefeitura Municipal, na Praça Mauá. |
Correios e Telégraphos
Um dos imponentes edifícios do centro histórico,
em estilo eclético. Inaugurado em novembro de 1924, foi
um presente para a cidade da família Guinle, que aqui
prosperou com as atividades portuárias (os Guinle eram
os proprietários da antiga Companhia Docas de Santos).
Como chegar: Praça Mauá - Centro.
No Centro Histórico, utilize o bonde para se locomover.
Ônibus: a partir da Praça Independência -
linhas 29 e 20.
Veja roteiro a pé pelo centro no final da página. |

A sede dos Correios na Praça Mauá,
presente dos irmãos Guinle para a cidade. |
Igreja do
Rosário
Foi Igreja Matriz de Santos no período entre a
demolição da antiga Matriz (Pça da
República) e a conclusão da atual Catedral.
Datada de 1756, foi mandada construir pelo Sr. Francisco
Caetano de Almeida Lobo, provedor da Irmandade de N. Sra
do Rosário. A grande reforma da década de
40 desconfigurou sua arquitetura colonial original, mas
não retirou a importância desta igreja para
a história da cidade: foi a primeira igreja a permitir
a entrada de escravos. Funciona de 2ª a sexta (8h
às 18h) e sábado (8h às 12h). Missas
de segunda a sábado (12h). Visita monitorada quinta,
sexta (14h às 17h) e sábado (8h às
11h)
Como chegar: Praça Rui Barbosa, s/n - tel. 3219-3566
Ônibus: a partir da Pça Independência
- linhas 29 e 20. |
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A Catedral de Santos, em
estilo neogótico (foto PMS) |
Catedral
Igreja neogótica, que segue o padrão
dos maiores templos do mundo. Sua construção
iniciou em 1909 e sua primeira missa foi em 1924,
mas só em 1951 estava inteiramente concluída.
O projeto é de Maximiliano Hehl, que projetou
também a Catedral da Sé, em São
Paulo. Possui afrescos de Benedito Calixto e imagens
do Sagrado Coração na Capela do Santíssimo.
Funciona de 2ª a 6ª (7h às 18h),
sábado (8h às 12h e 15h às
18h) e domingo (8h às 12h e 17h às
19h). Missas na 2ª, 4ª e 5ª (18h30),
sexta e sábado (18h) e domingo (9h e 18h).
Visitas monitoradas na quinta e sexta (14h às
17h), e sábado e domingo (9h às 11h)
Como chegar: Pr. José Bonifácio, s/n,
Centro - tel. 3232-4593 Ônibus: a partir
da Pça Independência - linhas 29 e
20
Veja roteiro a pé no final da página. |
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Fortaleza de Santo
Amaro
Construída em 1584 para defender o Porto de Santos, por
ordem de Felipe II, rei da Espanha, quando Portugal e suas colônias
estiveram sob seu domínio. Foi tombada em 1967 e mais
tarde restaurada pela Universidade Católica de Santos.
Também conhecida como Fortaleza da Barra Grande, é
considerada o maior monumento histórico-militar do estado
e constitui um marco da arquitetura colonial espanhola no Brasil.
Os canhões da Coroa Portuguesa utilizados na defesa de
Santos contra ataques piratas hoje estão espalhados por
museus do país - um deles pode ser apreciado no jardim
do Museu de Pesca - e o que se pode ver na Fortaleza é
uma réplica em fibra de vidro do original, um Armstrong,
24 libras, inglês, modelo 1722, com reparo napoleônico.
No interior da Capela, que foi erguida nas instalações
da antiga Casa de Pólvora, há um grande painel
montado com 350 mil pedras coloridas, última obra de
Manabu Mabe. Devido à localização privilegiada,
da Fortaleza se pode observar o movimento de navios rumo ao
porto e toda a Baía de Santos. Está aberta das
9h às 17h.
Como chegar: por barco, com embarque a cada meia-hora na Ponte
dos Práticos, Ponta da Praia. Grupos com mais de 10 pessoas
podem agendar visita monitorada pelo tel. (13) 3205-5555.
Ônibus: a partir do Gonzaga - linhas 23 e 42. |

O Forte de Santo Amaro, também
conhecido como Fortaleza
da Barra Grande ou simplesmente Forte da Barra (foto PMS). |
Engenho dos Erasmos
Em 1533, aproveitando as quedas d'água do Rio Jurubatuba
aos pés do Morro da Nova Cintra, no atual bairro da Caneleira,
foi construído o terceiro engenho de cana-de-açúcar
do Brasil. Iniciativa de Martim Afonso de Souza, que formou
a sociedade "Armadores do Trato", o Engenho dos Erasmos,
em estilo açoriano, tinha um moinho d'água com
plataforma para vencer o terreno desnivelado e possuía
unidades administrativa e residenciais, inclusive senzalas para
os escravos. Produzia cana para exportação e rapadura
e aguardente para o consumo interno. Em 1540 um dos sócios,
o holandês Erasmus Schetz, adquiriu a parte dos outros.
A moenda funcionou até o início do século
18, quando entrou em decadência e, por fim sofreu um incêndio
que o destruiu quase que completamente, restando apenas ruínas.
Em 1943 os terrenos foram comprados por Otávio Ribeiro
de Araújo, que loteou a propriedade e doou o Engenho
São Jorge dos Erasmos à Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da USP, em 1958.
Considerado importante sítio arqueológico, foi
tombado nas 3 esferas (municipal, estadual e federal). Devido
a um desabamento de parte das parede, a USP suspendeu as visitas
temporariamente, reabrindo novamente no final de 2004. Atualmente,
as ruínas abrem das 9h às 16h, com programas especiais
nas férias.
Agendamento de visitas: (13) 3203-3901 ou (11) 3091-2030.
Endereço: Rua Alan Ciber Pinto, 96 - Vila São
Jorge (Zona Noroeste).
Como chegar: seletivo Vila São Jorge e coletivos 184,
13, 105, 944.
Para saber mais sobre as ruínas, acesse www.usp.br/prc/engenho
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O Engenho dos Erasmos, para alguns historiadores,
foi o primeiro construído no Brasil (foto USP) |
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Sugestão
de roteiro a pé pelo Centro de Santos |
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1. Monte Serrat
2. Catedral, Sociedade Humanitária e Forum.
3. Teatro Coliseu
4. Outeiro de Sta. Catarina
5. Casa do Trem Bélico
6. Igreja do Carmo / Pantheon dos Andradas
7. Correios e Telégraphos |
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8. Palácio José Bonifácio
9. Museu dos Cafés e Rua XV de Novembro
10. Casa de Frontaria Azulejada
11. Estação de Trem do Valongo
12. Igreja S. Antônio do Valongo
13. Cadeia Velha
14. Museu de Arte Sacra de Santos |
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