Santista por adoção, nasceu a 2 de fevereiro
de 1898 em Aracaju, no estado de Sergipe, filho do Major Antonio
Pedro Duarte e de Dona Irinéa Amazonas Duarte.
Seus primeiros estudos foram feitos no Atheneu Sergipense, ao
mesmo tempo tomando aulas particulares de francês e português.
Em 1913 veio para Santos e, no ano seguinte, para o Rio de Janeiro,
onde se formou pela Faculdade de Direito em 1921. Durante o
tempo em que esteve morando no Rio, Amazonas Duarte sempre exerceu
o magistério, dando aulas de geografia, história
e português nos colégios Lessa e Silvio Leite e
no Ginásio 28 de Setembro.
Formado advogado, veio para Santos e aqui exerceu diversas atividades.
Foi professor-titular de história da Economia da Faculdade
de Ciências Econômicas e Comerciais de Santos durante
dez anos e lecionou Direito Penal na Faculdade Católica
de Direito e História da Economia na Faculdade de Comunicação.
Também lecionou durante trinta anos na Associação
Instrutiva José Bonifácio.
Além do magistério, exerceu a advocacia durante
quase cinquenta anos, quatro dos quais como Promotor do Estado,
além de Consultor Jurídico da Capitania dos Portos
do Estado de São Paulo.
Também adentrou a área do jornalismo, onde já
se aventurara, como revisor do jornal "Correio de Aracaju",
em 1912 . Em Santos ele dirigiu os jornais "A Gazeta Popular"
e o "Jornal da Noite", além de colaborar com
a revista "28 de Setembro". A partir de 1919 esteve
na "Revista do Comércio" e colaborou com "A
Tribuna".
Participou ativamente de várias entidades, como sócio
ou presidente, entre elas a Academia Sergipana de Letras, o
Instituto Histórico e Geográfico de Santos e a
Academia Santista de Letras (1971).
Recebeu diversas comendas ao longo de sua vida: Mérito
de Tamandaré, Mérito Cultural Rui Barbosa, Diploma
Medalha de Amigo da Marinha, Medalha Cultural Imperatriz Leopoldina
e Medalha do Patriarca, além da Medalha Príncipe
Albert concedida pelo Principado de Mônaco.
Mas o título que lhe conferiu maior emoção
e alegria foi o de Cidadão Santista, conferido em sessão
solene da Câmara em 1963.
Escritor e poeta, deixou diversas obras literárias, entre
elas "Pan e Vênus" (versos 1917), "Circuito
de Agonia" (contos), "D. Pedro II" e "Atualidade
de Rui Barbosa".
Faleceu a 12 de fevereiro de 1979, com 81 anos de idade. |