Nasceu em Santos a 12 de março de 1898.
Fez seus primeiros estudos na Escola Barnabé, passando
depois para a Escola de Comércio José bonifácio,
onde se diplomou em 1914.
Suas primeiras colaborações para a imprensa local
datam de 1913, quando publicou artigos e pequenos trabalhos
no "Cidade de Santos" e na revista "A Fita".
Em 1915 entra para a Faculdade de Direito em São Paulo
e passa a morar lá, trabalhando como revisor no "Jornal
do Comércio" e depois no "Correio Paulistano".
Em 1918 ele se transfere para o Rio de Janeiro, aí terminando
o seu curso de Direito, pela Faculdade de Ciências Jurídicas
e Sociais. No Rio ele passa por diversos jornais: "A Noite",
"A Época", "Gazeta de Notícias"
e "Rio Jornal", colaborando ao mesmo tempo em diversas
revistas.
Em 1922, por motivos de saúde, ele se transfere para
Campos de Jordão. Em 1923, é momeado Delegado
de Polícia em São Bento do Sapucaí, depois
transferido para Cunha e de lá, como Promotor Público,
para São José do Barreiro, novamente São
Bento do Sapucaí, Santa Branca e Areias. Em 1926 ele
está radicado em Pouso Alto, estado de Minas Gerais,
como Promotor de Justiça.
Em 1929 é efetivado como auxiliar extranumerário
do Consulado Geral do Brasil em Marselha, aí servindo
até 1931, quando vai para o Consulado Geral em Paris
e de onde sai promovido para o Ministério das Relações
Exteriores como cônsul de terceira classe. Em 1934 passa
a cônsul de segunda classe e em seguida é transferido
para o Corpo Diplomático como segundo-secretário
de legação.
Residindo na Europa, Ribeiro Couto trabalha como correspondente
para os jornais o "Globo" e o "Jornal do Brasil",
trabalhando neste último, quando retorna da Europa, até
o ano de 1935.
Em 1936 volta à Europa, como Secretário da Embaixada
do Brasil em Haia.
Recebeu o grau de Cavalheiro da Ordem de São Thiago do
governo de Portugal e o grau de Cavalheiro da Ordem de São
Gregório pelo Vaticano. Em 1934 foi eleito para a Academia
Brasileira de Letras.
Ribeiro Couto escreveu seus primeiros versos aos 11 anos de
idade e seu primeiro soneto, aos 12. Desde então não
parou de produzir. Sua obra é fecunda e variada, incluindo
poesias, romances, crônicas, peças teatrais, contos,
ensaios, críticas literárias e outros gêneros
por ele desnvolvidos, além da tradução
de diversas obras de caráter literário e científico.
Foi colaborador de inúmeras revistas no Brasil e, no
exterior, em países como Argentina, Uruguai, Portugal,
França, Itália e outros.
Faleceu a 30 de maio de 1963, em Paris. |