Nasceu a 29 de junho de 1890, no histórico bairro santista
de Cubatão. e fez seus primeiros estudos em Santos e
São Paulo.
Desde cedo mostrou vocação para a imprensa e,
aos 13 anos instalou uma tipografia no porão da casa
paterna, publicando seu primeiro jornal impresso. Um ano depois,
em São Paulo, fundou com Oduvaldo Vianna um semanário
que não durou muito.
Criança ainda embarcou sozinho para a Europa e perambulou
pelo velho mundo durante um ano.
Aos 15 anos era secretário do jornal "Comércio
de São Paulo", onde o santista Alberto Souza era
um dos diretores. Nessa época ele publica seus primeiros
versos, em dois pequenos volumes: Lírios Roxos"
e "Miniaturas".
Matricula-se na Faculdade de Direito em São Paulo, mas
abandona o curso para trabalhar como repórter em diversos
jornais, tendo sido também puxador de trens na construção
da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí.
Passou pela redação de algumas revistas e de quase
todos os jornais de São Paulo, Santos e alguns até
do Rio de Janeiro, onde fundou o jornal proletário "Voz
do Povo" e foi preso diversas vezes por "delitos do
pensamento". Para citar alguns jornais, esteve em "A
Plebe", "A Lanterna" e "O Estado de São
Paulo". Em Santos foi redator da "Folha da Noite",
do "Diário de Santos" e de "A Tribuna".
Como poeta ele se inicia aos 15 anos, mas sua biografia começa
com a publicação de "Janelas Abertas".
Entre seus romances destacam-se "Colônia Cecília",
"A Marcha", "Menino Felipe" e "A Primeira
Viagem".
Foi sócio fundador do Sindicato dos Jornalistas do Estado
de S. Paulo, membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto
Histórico e Geográfico de São Paulo. Poeta
e romancista, foi membro da União Brasileira de Escritores.
Em 1963 foi eleito Intelectual do Ano.
Faleceu a 3 de abril de 1964 em São Paulo. A Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo instituiu o Dia do
Escritor Paulista em sua homenagem, comemorado anualmente no
dia de seu aniversário. |