Nasceu em Santos a 23 de setembro de 1870.
Muito moço ainda se iniciou na carreira jornalística,
tomando parte do último período dos movimentos
abolicionista e republicano. Fez parte da "Bohêmia
Abolicionista", colaborando em todos os jornais da época,
inclusive no "Piratiny" e na "Idéia Nova",
e redigindo panfletos republicanos em parceria com Alberto Souza.
Em 1887 fundou com Alberto Souza a "Revista", jornal
literário e republicano.
Feita a República, em 1889 Bousquet vai para o Rio de
Janeiro, onde toma parte da redação do "Diário
de Notícias", que tinha Rui Barbosa como redator-chefe.
Depois ele passa a redator de "O Tempo" e "O
Paiz", sob a chefia de Quintino Bocaiuva. Em seguida ele
vai para a "Gazeta de Notícias" de Ferreira
Araújo e depois para a "Cidade do Rio", tendo
José do Patrocínio como diretor. Depois disso
ele passa a redator-chefe do "Correio da Manhã"
e, por fim, entra para o "Jornal do Comércio"
como redator-secretário.
Possuidor de qualidades humorísticas, criou várias
seções em diversos jornais do Rio onde assinava
com o pseudônimo de "J. Repórter".
Foi também romancista e teatrólogo, produzindo
diversos romances e peças teatrais.
Retornou a Santos em 1901, quando ingressou no "Diário
de Santos". Mas logo partiu para São Paulo. Em seus
últimos anos foi redator do "Correio da Manhã"
do Rio de janeiro e correspondente de "A Platéia",
de São Paulo.
Faleceu em Niterói a 17 de março de 1918. |