Nasceu em Santos, a 5 de setembro de 1843. Aí estudou
até a idade de 15 anos, quando ingressou no curso preparatório
em São Paulo e depois na Faculdade de Direito, que abandonou
quando estava no 3° ano do curso.
De retorno a Santos, prestou concurso público para a
Alfândega, ali trabalhando por algum tempo.
Foi um dos fundadores da Escola do Povo, nela lecionando gratuitamente.
Mais tarde ocupou o cargo de Juiz por indicação
do então Presidente da Província, Américo
Brasiliense.
Durante os movimentos da Abolição e República
tomou parte ativa na propaganda jornalística. Juntamente
com Hypolito da Silva, Sacramento Macuco e o Pe. Francisco Gonçalves
Barroso, foi um dos fundadores de "O Raio", órgão
de imprensa que defendia os ideais abolicionistas e republicanos.
Como redator e colaborador, escreveu para o "Diário
de Notícias", o "Diário de Santos"
e o "Diário da Manhã".
Mais tarde fundou "O Popular", "O Lyrio"
e finalmente o "Jornal da Tarde", diário noticioso.
Depois de proclamada a República, foi eleito Vereador
em 1894, participando da elaboração da primeira
Constituição Municipal e exercendo a presidência
da Câmara em 1895. Como Vereador, apresentou e defendeu
projeto de lei sobre o legado Barnabé para a construção
da Escola Barnabé.
Em 1896 assumiu o cargo de Diretor da Secretaria da Câmara.
Em 1901 foi nomeado Secretário da Capitania do Porto
de Santos e, meses depois, Oficial da Câmara Municipal,
cargo do qual se retirou algum tempo depois.
Mudou-se para São Paulo, onde faleceu, por volta de 1910. |